Amália Rodrigues - vou dar de beber à dor . maria lisboa . formiga bossa nossa (letra)
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4 سال پیش
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0:00 - Vou dar de beber à dor (Casa da Mariquinhas)
2:14 - Maria Lisboa
4:49 - Formiga Bossa Nossa
Amália Rodrigues, Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Júlio Gomes e Joel Pina - Concerto gravado ao vivo na RTP, em 1969.
__ Vou dar de beber à dor __
Composição: Alberto Janes
Foi no Domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas
Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pegado e azulado
Onde via as tabuinhas
Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra
Nem viola, nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas
O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onda às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas
As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça
Porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas
E lá pra dentro quem passa
Hoje é pra ir aos penhores
Entregar o usurário, umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas
Pra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viver de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas
Recordações do calor
E das saudades o gosto eu vou procurar esquecer
Numas ginjinhas…
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
__ Maria Lisboa __
Composição: David Mourão Ferreira / Alain Oulman
É varina, usa chinela
Tem movimentos de gata
Na canastra, a caravela
No coração, a fragata
Em vez de corvos no xaile
Gaivotas vêm pousar
Quando o vento a leva ao baile
Baila no baile com o mar
É de conchas o vestido
Tem algas na cabeleira
E nas veias o latido
Do motor duma traineira
Vende sonho e maresia
Tempestades apregoa
Seu nome próprio: Maria
Seu apelido: Lisboa
__ Formiga Bossa Nossa __
Composição: Alexandre O’Neill / Alain Oulman
Minuciosa formiga
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Asinha, asinha
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E me deita a perder
Assim devera eu ser
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
E ao tostão
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Se não fora não querer
“Música feita em Portugal” Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.
2:14 - Maria Lisboa
4:49 - Formiga Bossa Nossa
Amália Rodrigues, Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Júlio Gomes e Joel Pina - Concerto gravado ao vivo na RTP, em 1969.
__ Vou dar de beber à dor __
Composição: Alberto Janes
Foi no Domingo passado que passei
À casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
Que não vi em nenhum lado
As tais janelas que tinham tabuinhas
Do rés-do-chão ao telhado
Não vi nada, nada, nada
Que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pegado e azulado
Onde via as tabuinhas
Entrei e onde era a sala agora está
À secretária um sujeito que é lingrinhas
Mas não vi colchas com barra
Nem viola, nem guitarra
Nem espreitadelas furtivas das vizinhas
O tempo cravou a garra
Na alma daquela casa
Onda às vezes petiscávamos sardinhas
Quando em noites de guitarra e de farra
Estava alegre a Mariquinhas
As janelas tão garridas que ficavam
Com cortinados de chita às pintinhas
Perderam de todo a graça
Porque é hoje uma vidraça
Com cercaduras de lata às voltinhas
E lá pra dentro quem passa
Hoje é pra ir aos penhores
Entregar o usurário, umas coisinhas
Pois chega a esta desgraça toda a graça
Da casa da Mariquinhas
Pra terem feito da casa o que fizeram
Melhor fora que a mandassem prás alminhas
Pois ser casa de penhor
O que foi viver de amor
É ideia que não cabe cá nas minhas
Recordações do calor
E das saudades o gosto eu vou procurar esquecer
Numas ginjinhas…
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
Pois dar de beber à dor é o melhor
Já dizia a Mariquinhas
__ Maria Lisboa __
Composição: David Mourão Ferreira / Alain Oulman
É varina, usa chinela
Tem movimentos de gata
Na canastra, a caravela
No coração, a fragata
Em vez de corvos no xaile
Gaivotas vêm pousar
Quando o vento a leva ao baile
Baila no baile com o mar
É de conchas o vestido
Tem algas na cabeleira
E nas veias o latido
Do motor duma traineira
Vende sonho e maresia
Tempestades apregoa
Seu nome próprio: Maria
Seu apelido: Lisboa
__ Formiga Bossa Nossa __
Composição: Alexandre O’Neill / Alain Oulman
Minuciosa formiga
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Não tem que se lhe diga
Leva a sua palhinha
Asinha, asinha
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E não esta cigarra
Que se põe a cantar
E me deita a perder
Assim devera eu ser
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
De patinhas no chão
Formiguinha ao trabalho
E ao tostão
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Assim devera eu ser
Se não fora não querer
“Música feita em Portugal” Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.
4 سال پیش
در تاریخ 1399/06/01 منتشر شده
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