Manuel Freire - pedra filosofal / Pedro Barroso - menina dos olhos d´água (letra)

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5:09 - Pedro Barroso . Menina dos olhos d´água *
* Pedro Barroso ao vivo em Torres Novas - Daniel Campos, João André e Tiago José (câmaras) . Manuela Madeira (produção vídeo) . Rijo Madeira (realização)
Pedro Barroso - "Menina dos olhos d´á...

- Manuel Freire nasceu em Vagos, no dia 25 de Abril de 1942. Aos 16 anos apoia a candidatura do General Humberto Delgado. Como estudante em Coimbra, toma contacto com José Afonso e Adriano Correia de Oliveira.  Num cenário de crise académica, depois de ter ido de Coimbra para o Porto, Manuel Freire continua a cantar canções de cariz social e política. A censura proibiu-lhe os temas "Lutaremos meu amor", "Trova", "O sangue não dá flor" e "Trova do emigrante".
- "Pedra Filosofal" é um poema de António Gedeão, pseudónimo do professor e poeta português Rómulo de Carvalho (1906 - 1997). O poema foi publicado no livro "Movimento Perpétuo", em 1956. Aproveitando a sua musicalidade, Manuel Freire apresenta em 1970 o poema musicado, que se tornou uma bandeira da resistência contra a ditadura.

- Pedro Barroso nasceu em Lisboa, no dia 28 de Novembro de 1950. Completou o curso de Educação Física em 1973 e foi professor dessa disciplina no Ensino Secundário, durante mais de 20 anos. Viria mais tarde a obter um diploma de pós-graduado em Psicoterapia Comportamental, em 1988, tendo trabalhado na área da Saúde Mental e Musicoterapia. Foi pioneiro no ensino de crianças surdas-mudas, numa escola de ensino especial de Lisboa.
Membro ativo da comunidade artística e musical integrou a direção do Sindicato dos Músicos. Desde 2003, é membro dos corpos gerentes da Sociedade Portuguesa de Autores, na direção presidida por Manuel Freire.

__ Pedra Filosofal __
Música: Manuel Freire
Letra: António Gedeão

Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer

Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos

Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul

Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento

Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral

Pináculo de catedral
Contraponto, sinfonia
Máscara grega, magia
Que é retorta de alquimista

Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança

Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim

Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora

Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar

Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança

Como bola colorida
Entre as mãos duma criança

__ Menina dos olhos d´água __
Composição: Pedro Barroso

Menina em teu peito sinto o Tejo
E vontades marinheiras de aproar
Menina em teus lábios sinto fontes
De água doce que corre sem parar

Menina em teus olhos vejo espelhos
E em teus cabelos nuvens de encantar
E em teu corpo inteiro sinto feno
Rijo e tenro que nem sei explicar

Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar
Que eu só por mim quero te tanto
Que não vai haver menina para sobrar

Aprendi nos 'esteiros' com soeiro
E aprendi na 'fanga' com redol
Tenho no rio grande o mundo inteiro
E sinto o mundo inteiro no teu colo

Aprendi a amar a madrugada
Que desponta em mim quando sorris
És um rio cheio de água lavada
E dás rumo à fragata que escolhi

“Música feita em Portugal”
Criei este canal apenas para divulgar a música nacional, a língua portuguesa e a cultura lusófona. A seleção do repertório retrata uma opção estética meramente pessoal… Como não pretendo ganhar qualquer dinheiro com os vídeos, todos os benefícios são rentabilizados pelos “proprietários dos direitos de autor”.
7 سال پیش در تاریخ 1396/06/18 منتشر شده است.
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