GLOBO e SBT "NÃO QUEREM" o FIM DO IPTV - Entenda

O IPTV pirata segue em alta, ano após ano, com números que ultrapassam a TV POR ASSINATURA legalizada. Empresas como SKY e CLARO, líderes de mercado na TV PAGA, serviços de streaming, como NETFLIX e AMAZON e os órgãos reguladores, ANATEL e ANCINE, querem, a todo modo, acabar com a pirataria e com a distribuição ilegal de conteúdo. Na contramão disso tudo, surgem as PROGRAMADORAS e DONAS DE CANAIS, como a GLOBO. A forma como essas empresas ganham dinheiro é, em sua grande maioria, através da publicidade - ou seja, venda de espaços de anúncios dentro da programação. A partir daí, a conta fica bem simples: quanto mais pessoas assistirem a determinado canal, maior o preço (e mais fácil a venda) do anúncio. Vamos supor que a GLOBO venda seu espaço de publicidade em um jogo da série A do campeonato brasileiro, via PREMIERE, a um preço de R$100,00 com a promessa do anúncio aparecer para 1.000 pessoas válidas (com dispositivos legalizados). Tanto GLOBO quanto o anunciante sabem que esse número é, pelo menos, 2X maior, pois há mais ACESSOS PIRATAS do que legalizados no Brasil. Tanto anunciante (que irá aparecer para mais pessoas) quanto GLOBO (que irá aumentar seu preço devido a maior demanda) saem ganhando nesse jogo. Contas simples que nos levam a entender que, quase como um jogo de xadrez, a pirataria também pode "ajudar" a aquecer o mercado de publicidade.