1956-57-58: Últimos motores dianteiros, Moss, Hawthorn, Vanwall

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Regra mantida: motores 2.5 aspirados.
Dois melhores carros: Maserati 250F (seis em linha) e Ferrari D50 (V8 da Lancia)

1956
Saída da Mercedes no final de 1955: Fangio na Ferrari, Moss na Maserati.

Novamente Fangio-Moss em primeiro e segundo no campeonato.
Talvez o título mais polêmico de Fangio, já que duas vezes o carro quebrou e ele recebeu o carro de um companheiro de equipe (Argentina de Luigi Musso e Monza de Peter Collins). Por outro lado Collins não teria sido campeão com o segundo lugar, precisaria vencer e quem venceu foi Moss com a Maserati.
Felizmente, após um 1955 cheio de tragédias, não houve acidentes fatais em 1956.

1957
Último ano em que um carro podia ser dividido por dois pilotos.
Juan Manuel Fangio foi para a Maserati para seu último ano completo na F1
Stirling Moss foi para a promissora Vanwall.
Fangio venceu as três primeiras corridas com a Maserati.
Na quarta corrida, a primeira vitória de uma equipe britânica na história da F1, em pleno GP da Inglaterra com a Vanwall de Stirling Moss / Tony Brooks.
GP da Alemanha no Nurburgring Nordschleife: Fangio faz uma das maiores apresentações da história da F1, famosa até hoje: pit stop da Maserati foi desastroso, durando quase um minuto e meio, Fangio voltando para a pista quase um minuto atrás da Ferraris. Fangio com sua Maserati bateu o recorde da pista 10 vezes seguidas com sua Maserati e ultrapassou as duas Ferraris na penúltima volta.
Lembrar que o duelo Fangio / Hawthorn na França em 1953 é também considerado um dos pontos altos da história da F1.
Cooper começou a ser mostrar promissora com seu T43 de motor 1.5 traseiro, marcando pontos no GP da Inglaterra com Roy Salvadori e também com alguns bons desempenhos de Jack Brabham.

1958
Primeiro ano do Mundial de Construtores.
Início das vitórias dos Cooper com motor traseiro, apesar do campeão ainda ter sido com motor dianteiro (Ferrari 246 F1 - primeiro motor V6 a ser campeão).
Corridas limitadas a 300 km ou duas horas.
Proibido dois pilotos usarem o mesmo carro.
Temporada lembrada por um resultado considerado por muitos injusto: Hawthorn com a Ferrari foi campeão com apenas uma vitória, contra quatro vitórias de Stirling Moss pela Vanwall, pela diferença de apenas um ponto.
Somente Hawthorn e Keke Rosberg foram campeões vencendo apenas uma corrida.
Enquanto a Vanwall não ficava pronta, Stirling Moss usou uma Cooper-Climax de motor traseiro para vencer o GP da Argentina, surpreendendo a todos por não precisar parar para reabastecer. Foi a primeira vitória de um carro Cooper, primeira vitória de um carro de motor traseiro, primeira vitória de um carro privado e a primeira vitória de um carro com motor feito por outro construtor (primeiro carro com hífen).
Vanwall (Moss e Brooks): campeã de construtores, porém confiabilidade muito ruim: Moss abandonou 5 de 9 corridas, assim como Brooks. Das quatro corridas que Moss terminou pela Vanwall, foram 3 vitórias e um segundo lugar.
Famosa história em que Hawthorn foi punido no GP de Portugal por voltar para a pista na contra-mão, mas Moss interveio e salvou o adversário da punição. Os pontos dariam o título a Hawthorn.
Curiosidade: equipe privada chamada Bernie Ecclestone, participou do GP de Mônaco com um carro Connaught, mas Bernie não conseguiu se classificar.

GALERIA PETROLHEAD (Membros Oficiais do Canal Roda com Roda):
Athos Renan
JP Verenka
Mikael Souza
Rafael Souza
Cristiano Oliveira
Murillo Hernandes
Bruno Black
Daniel Giacomolli
Lucas Paes
Edgar Silva
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Leonardo Araujo
Bruno Rech
Guilherme Brito
Matheus Valle
José Henrique Nunes
Leo Giardini
Lucas Araújo
Beto Xavier
Motionzeiro
Fernando Ferraz do Nascimento
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